Enquanto a maior parte dos setores econômicos despencou para o vermelho em meio à pandemia do novo coronavírus, o de locação e construção de galpões atravessa um momento de euforia. A disparada do e-commerce por causa do isolamento social aumentou a necessidade das empresas ampliar os seus centros de armazenamento e distribuição, principalmente nas proximidades de capitais e metrópoles. Somente no estado de São Paulo — o principal centro econômico do Brasil —, o aluguel de galpões no primeiro semestre de 2020 foi o equivalente a 76% do feito em todo o ano passado, apontou a pesquisa da consultoria imobiliária norte-americana Newmark Knigh Frank, “Já era um caminho que estava sendo trilhado nos últimos anos, mas a pandemia ajudou muito esse desenvolvimento”.
A estimativa é que tenha ocorrido uma aceleração prevista pelos próximos três anos em apenas um”, afirma Patrick Samuel, diretor de negócios industriais e logísticos da Newmark Knigh Frank.
A demanda surgiu tanto de empresas que não estavam habituadas ao comércio online, mas precisaram inovar diante do fechamento dos pontos físicos, quanto de representantes nativas do meio digital. Segundo o estudo da consultoria, Kuehne+Nagel, Mercado Livre, Amazon e Lojas CEM foram as que mais investiram na ampliação dos centros de distribuição durante a crise.
Os galpões tipo A, como são classificados as estruturas com docas para carga e descarga, pé direito de 12 metros, lâmpadas de led e piso com resistência de até 7 toneladas por metro quadrado, são os mais visados pelas grandes empresas.
O preço do metro quadrado no segundo trimestre, período que incorpora o momento mais agudo da pandemia, ficou em aproximadamente R$ 18,4, alta de 6,5% em comparação aos três primeiros meses do ano. “A alta da demanda vai se manter.
As empresas que atuavam pouco no e-commerce viram que este é o caminho e vão seguir uma tendência que já é percebida nos mercados internacionais.
O aquecimento do mercado em meio à crise faz com que empresas do setor ampliem a meta de investimos para os próximos anos. Há demanda para crescer mais…
A disparada do e-commerce por causa do isolamento social aumentou a necessidade das empresas ampliar os seus centros de armazenamento e distribuição, principalmente nas proximidades de capitais e metrópoles.
Créditos: Jovem Pan